2007-01-18

Condenação de pai adoptivo

"Condenação de pai adoptivo
Sentença contestada pode levar à apresentação de um “habeas corpus”


A condenação de um militar a seis anos de prisão por sequestro de uma menor, uma criança de quatro anos que o militar adoptou e se recusa a entregar ao pai biológico, começa a ser contestada." Mais sobre esta noticia aqui e aqui.

Um assunto polémico, que eu tenho seguido nos média.
A minha opinião vale o que vale, e por isso deixo-a aqui, espero que Justiça seja refeita e que esta menina não seja retirada violentamente dos seus pais, pais adoptivos, mas pais.
Estas leis a mim enervam-me, o meu coração fala mais alto, pai é quem cria, é quem dá amor, carinho,quem muda a fralda, dá o biberom, está noites sem dormir quando têm os filhos doentes.
Estes pais "adoptivos" como a Justiça lhes chama, estão com a menina desde os 3 meses.O pai biológico...era incognito, depois reapareceu, a mãe biológica, não pode, não quer, não consegue criar, e entrega a criança com 3 meses a um casal com uma autorização de adopção.

O meu coração de mãe diz que os pais são quem criam!Imagino dentro dos meus limites a dor deste casal que assim de repente vê a vida a desmoronar-se.Não consigo imaginar nem suportar a dor desta mãe e deste pai.Pai que a justiça mandou prender e a mãe que fugiu com medo que lhe "roubem" a filha.
A justiça já pensou no trauma, no horror que vão fazer a esta menina "Raquel"( nome ficticio)??
Há justiça?
O meu lado emocional nem deixa o meu lado racional se quer abrir a boca!
Respeito claro opiniões contrárias, desejo que esta menina, consiga superar os traumas causados por este drama.Desejo que esta menina não seja retirada do seu lar,do seu amor,e que continue a viver com os seus pais.

5 comentários:

S.A. disse...

Tu nem me fales disto que me revolta as entranhas!
Leis de merda!

Rosa disse...

Nem comento, pá. É que nem comento!!

Maariah_r disse...

Eu ia escrever que talvez as leis não fossem de merda. Talvez! Mas mesmo só talvez. Agora o que é de merda mesmo é a justiça mais concretamente a aplicação dela.

O que este género de discussões me irritam, discussões de poder paternal ninguém faz ideia.

Há pouco estava a ver as noticias onde falavam sobre este caso e alguém dizia que sim senhor é um caso comovente blá, blá, blá mas que as leis tinham de ser aplicadas. E não podemos deixar o coração trair a razão.

Pois a mim faz-me confusão julgar assim, friamente.

Gambozina disse...

No meio da discussão parece que ninguém pensa no que é melhor para esta criança. Tirá-la de junto dos pais que conhece e entregarem-na a um "estranho"? Assim sem mais nem menos? Alguma vez esta criança recuperará de um trauma destes?

silvia disse...

bem basta dizer que estou de acordo contigo, plenamente de acordo.